Alimentação - Base da Espiritualidade????
Pensar, meditar e orar, sem dúvida é mais importante!
Mas precisa dessa prévia base que é o restabelecimento físico, dietético, alimentar.
Não existe um caminho seguro
(na direção da justiça social - da espiritualidade)
sem passar pela alimentação, pela dietética, restrição alimentar.
Podem existir caminhos que prescindam de uma dietética?
Tomemos a experiencia bíblica (poderíamos usar outras tradições também). A começar de Adão no Paraíso, em seguida Abel, passando por Daniel, continuando em Moisés, toda experiencia judaica-cristã está impregnada de uma dietética, incluído aí os Jejuns totais e abstenções alimentares em datas, dias da semana ou períodos.
Talvez o primeiro mandamento divino (para o ser humano) tenha sido um mandamento dietético de restrição alimentar - no paraíso. Vejamos >>
Então Deus lhes disse:
“De toda a árvore do jardim podereis comer livremente; mas da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, dessa não comerás; porque ...
De certa forma, o "Jejum" (que é uma restrição dietética) foi uma regra divina de espiritualização desde a criação, desde o paraíso, em contraposição a carnalidade.
Ou seja, obediencia (que é fé e fidelidade) contra a desobediencia (tentação e pecado).
Nada mais terreno e animal que a gula, nada mais celestial e espiritual que o jejum.
Em todas tradições religiosas, sejam os católicos, adventistas, os quakers, mórmons, testemunhas de jeová,
hinduístas, yogues, budistas chineses-japoneses-coreanos-tibetanos e todos monjes do extremo-oriente, temos a dietética como um fator-chave de iniciação - uma preparação pra doutrina. Muitas vezes extrapolando as simples questões preparatórias e doutrinárias, mas fazendo parte inclusive de ritos sagrados, cultos místicos e cerimoniais solenes. Como, por exemplo, na Cerimônia Budista do Chá, Páscoa Judaica e na Santa Ceia Cristã.
Não há como fugir, não há como negar, a dietética, a nutrição é um instrumento de espiritualização.
MASTIGAÇÃO É UM ATO DE ESPIRITUALIZAÇÃO - FUNDAMENTAL!
Um dos maiores instrumentos de transformação humana. E há de sê-lo sempre, pois "Somos o que Comemos". Seja num sentido amplo ou restrito. Somos o resultado de nossa nutrição. Nossa saúde, desempenho escolar, familiar, profissional, artístico e espiritual dependem completamente disto. Não existe investimento mais valioso que explorar as possibilidades nutricionais em nosso desenvolvimento. E ainda que existam atos mais relevantes, estes dependerão em todo ou em parte da nutrição.
Esse primeiro passo dietético, serve de trampolim para outros libertamentos dessa sociedade de consumo industrializada. Essa iniciação, de certa forma taoísta, tem como finalidade uma completa e perfeita SOBERANIA, que representa sermos donos de nossos narizes. Nosso nariz é, ao mesmo tempo, Timão e Leme de nossas vidas.
Ademais
nos liberta (em parte) da dependência facista da medicina tradicional .
Além de reclamar (porque não?) também podemos mudar os nossos pensamentos e ações. Com certeza -as duas coisas- funcionam mais do que tão somente reclamar!
Independentemente do que nos aconteça (e do que nos falte) temos total responsabilidade sobre nossos pensamentos e atos. Vigiai e orai - sempre!
Somos o que comemos.
Somos os filmes, livros, TV, teatro que vemos, lemos e assistimos.
Somos as pessoas com as quais convivemos!
Cumpre-nos fazer sempre as melhores escolhas. E isso é indelegável!
Concordo. Somos o que comemos! Por isso acabei de comer uma deliciosa lentilha com maçã e curry.
ResponderExcluirEssas lentilhas, já foram alvo de muitos debates...
ResponderExcluirE talvez o mundo não fosse o que é hoje, acaso o caçador Shaul (Saulo- Paulo) tivesse resistido e recusado um prato de um saboroso guisado de lentilhas oferecido por Yacov (Jacob - Israel)!!!