Pesquisar este blog

Macrobiótica - Comeu a Carne Tem Que Roer o Osso




LEIA MAIS SOBRE A VITAMINA K2
(vitamina que produz fosfoetanolamida, molécula que ajuda na cura do cancer)
http://vitaminak-2.blogspot.com.br/2015/11/vitamina-k2-menaquinona-maravilha-da.html

Considero de boa norma evitar todo e qualquer alimento de origem animal.
Porém nada de radicalismos e decisões precipitadas. Mas uma coisa é certa:

"Se comeu a carne tem que roer o osso"

Para maioria de nós que andou muito tempo a comer carne - anos a fio - churrascos e mais churrascos, temos que saber que os Animais Carnívoros (por verdadeira natureza):

AO COMEREM CARNE DE OUTRO ANIMAL...
FAZEM ISTO COMEÇANDO POR BEBER O SANGUE.
Em seguida AS VÍCERAS, ou seja seus órgãos internos (fígado, rins, coração, etc.)
E  passam por fim as carnes e gorduras!

Os animais selvagens - por instinto - 
Comem o animal completo (integral)
E sequer desprezam os ossos que restam ao final, 
Pois que os enterram e tem nesses ossos reservas minerais.

No "Guia Prático da Alimentação Macrobiótica Zen - Segundo o Prof. Ohsawa" 
de Ilse Clausnitzer, na pág. 21, podemos ler que "a farinha de osso é o complemento da carne".
Embora o complemento natural da carne seja a farinha de osso,  por diversos motivos deve ser evitada, PRINCIPALMENTE PELA CONTAMINÇÃO COM DOENÇAS.
Já que não pode ser consumida, daí que devemos usar outros "brancos" para equilibrar os "vermelhos".
Alimentos esses que devem ser ricos em cálcio!


A atual MEDICINA ORTOMOLECULAR confirma esse entendimento da MACROBIÓTICA (TAO)e de outras linhas de ALIMENTAÇÃO NATURAL.  Pois entendem que as pessoas quem consomem excessivamente Carne Vermelha, os que adoram churrascos, ou ainda Refrigerantes Vermelhos, estão a ingerir doses elevadas do elemento mineral fósforo que diminui gravemente a absorção de Cálcio um elemento mineral branco por natureza.



Alternativas Alimentares...
Daí que a solução pode ser comer a espinha da sardinha em lata com que tem excelente dosagem de cálcio, ou ainda gergelim branco, leite e queijos (e talvez tofu) todos branquinhos e ricos em cálcio.  

Se for usar um suplemento de cálcio, uma boa opção é o Piruvato de Cálcio.
Como o Piruvato de Cálcio funciona? Ácido Pirúvico ajuda na queima de açúcar e amido, ou seja, queima os carbohidratos, convertendo esses alimentos em energia e aumentando o metabolismo. Por isso ajuda no emagrecimento geral e  impedir acúmulo de gordura abdominal e cintura,  e não deixa que o ganho de massa muscular diminua.  Voce perde só as gorduras!

Outra boa opção é o Cálcio EAP que combate o câncer pois contém a fosfoetanolamina, ou melhor tem elementos parecidos.

Mas se o seu caso não é emagrecer e nem combater o cancer, mas equilibrar seu organismo que está desequilibrado de uma maneira geral: calcio de ostras ou ainda cálcio de algas calcáreas.

No caso específico de cura dentária e OSTEOSPOROSE o mais usado é Cálcio Citrato Malato
também chamado de Citrato Malato de Cálcio.

O Cálcio de Ostras é excelente quando tomado a noite para induzir o sono e acalmar a mente.  Serve também pra quebrar "sangue congelado" melhorando sua circulação.

Existem vários tipos de cálcio, mas seja qual for o calcio que voce venha a usar, terá que ingerir também o magnésio, a vitamina D3 e a vitamina K2, caso voce não faça isso ele vai se depositar em lugares indevidos causando pedras e cálculos.

Uma boa forma é ingerir também além de algum tipo de osso ou cálcio, ingeriri também visceras, como fígado bovino: bife de fígado acebolado.

VEJA COMO FICA-  tudo equilibrado - TUDO INTEGRAL:  

CARNE (Proteína) + OSSOS (Cálcio) + VÍSCERAS (Vitaminas A,D,E,K e  Coenzima Q10)
==========================================
Os motivos das pessoas ficarem gordas são muitos:
1-hormonais
2-psicológicos
3-falta de exercícios
4-nutricionais
No aspecto nutricional, comer muita proteína (carne) sem o calcio dos ossos e sem o amargo das vísceras pode ser também uma causa, leia também:

a- http://blog-tolls.blogspot.com.br/2012/09/figado-dessecado-metaboliza-carboidratos.html
b- http://blog-tolls.blogspot.com.br/2014/01/alimentos-ricos-em-calcio-emagrecem.html

SE VOCE ESTÁ HÁ MUITOS ANOS COMENDO MUITA CARNE SEM OS OSSOS E SEM AS VÍSCERAS ESTÁ DESEQUILIBRADO!

Outra coisa que ninguém come são as cabeças, voce já comeu miolos do boi???
Já comeu a cabeça da galinha??  Provavelmente NÃO!  Mas voce pode fazer o seguinte:
Fazer sopas com cabeças de peixe!

 É o que pensa também o autor de Nose to Tail Eating, do inglês Fergus Henderson, cuja entrevista está lá no Paladar de hoje, na qual ele responde sobre seu interesse em trabalhar com órgãos e sangue: “Não é algo delicioso, mas parece injusto não usar o animal inteiro. Parece uma indelicadeza, uma infantilidade não fazê-lo”.
 http://come-se.blogspot.com.br/2008/09/comida-visceral-e-das-extremidades.html

Acrescento aqui o trecho completo do livro "Guia Macrobiótica Zen" da página 21:
Ao se consumir carne e peixe deve-se ter em conta (que se deve consumir) a totalidade do organismo (incluindo-se a carcaça). Pratos de espinhas e cabeças de peixe possuem gôsto maravilhoso e produzem efeito extraordinariamente vivificante; o complemento da carne é a farinha de osso
Não temos, no entanto, necessidade de consumir energias desagregadoras de corpos mortos (cadáveres).  A natureza oferece-nos um abundante sortimento..."

CUIDADO:
A falta de padronização nas farinhas de ossos, a ausência ou baixo controle de qualidade em seu processo de fabricação e a falta de registro de muitas fábricas junto ao MAPA, principalmente no interior do Brasil, também são fatores que limitam a utilização do produto. Portanto, o principal motivo da proibição é o risco que seu uso traz para a sanidade do rebanho nacional. Dentre as doenças que podem decorrer do seu uso estão o Botulismo e o Mal da “Vaca Louca”.

O aumento da ingestão de cálcio altera o trabalho celular e faz com que elas armazenem menos gordura e ativem os mecanismos que eliminam aquela já acumulada. (principalmente abdominal)

-------------------------------------------------------------------
PESQUISA BRASILEIRA CONFIRMA:

Dieta rica em cálcio ajuda a perder gordura 

Principalmente a abdominal - DIMINUI A BARRIGA!

Comeu a Carne Tem Que Roer o Osso




Leite não é boa fonte de cálcio????



 leite, queijo, iogurte, vegetais, verde-escuros (couve, rúcula, agrião),
sardinha e semente de gergelim. 
Assim, do mesmo modo que é salutar (saudável) ingerir os grãos e cereais completos, integrais. Também é conveniente - para equilibrar - comer de todas as vísceras:
  1. moela
  2. coração
  3. fígado
  4. rins
  5. colageno
  6. tutano
  7. etc.
Bem entendido que a parte mais neutra do animal é sua carne. Assim sendo, dessas outras partes se recomenda apenas ingestão ocasional e em pequenas ou peqeníssimas proporções.

De preferencia, sabendo-se das suas propriedades e nutrientes e para que servem, seus fins específicos. Caso contrário, podem agravar doenças. Uma boa medida é consumir um mix dessas vísceras, como uma feijoada ou sarapatel. Esse assunto é longo e complexo, mas é importante saber que todo desequilibrio terá sempre que ser compensado mais adiante.

De um modo geral, temos os seguintes equilibrios e desequilibrios, mais comuns:

Sódio - Potássio
Ferro - Magnésio
Quente - Frio
Seco - Molhado
Picante
Amargo - Ácido
Salgado - Doce
Integral - Não Integral
Com fibras - Sem Fibras

EQUILÍBRIO YIN - YANG
carnes (doces) (acidificam sangue)               visceras (amargas)
                                           carne com sal       
frutas (doces) (ácidas)                                    sementes(amargas)
-----------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------------------------
POTÁSSIO---------------------------------SÓDIO

YIN  DOCE  -  ÁCIDO -  PICANTE - ALCALINO - AMARGO  YANG
                     (AZEDO)                                   (SALGADO)


Fica a dica!  Quem quiser - e puder - que aproveite os ensinamentos maravilhosos que aqui estão!!!!

================================================================
Artigos Macrobióticos sobre Transmutação Biológica
 - ALQUIMIA ORGÂNICA NATURAL -  
IMPORTÂNCIA DO AR, OXIGÊNIO, RESPIRAÇÃO.

George Oshava (Sakurosawa Oshawa) - Mishio Kushi - Louis de Kevran,
estudaram como se processa a alteração de elementos químicos dentro do organismo humano.

LOUIS DE KEVRAN foi um cientista pioneiro nesse assunto e reza a lenda que chegou a essas conclusões sobre a possibilidade de ocorrerem transmutações biológicas de elementos químicos,
tal qual os alquimistas diziam ser possíveis ao observar no seu quintal - ainda criança - que as galinhas bicavam as pedras de mica (que é sílica com silício) e mesmo sem se alimentarem de nenhum cálcio colocavam ovos com cascas bem grossas.  E como se sabe, as cascas dos ovos são puro cálcio. Comprovando seu raciocínio, de que elas estavam a transmutar silício em cálcio, abriu suas entranhas e não havia pedras (cálculos) com silício na composição.

O ferro na hemoglobina da transmutação da clorofila, factor fundamental da vida vegetal, ingerimo-lo com o alimento. A clorofila é exactamente igual à hemoglobina, no tocante aos elementos da periferia, mas no seu centro em vez de ferro acha-se o magnésio (elemento do número atómico 12, do mesmo radical magnet). A transformação natural do alimento vegetal (clorofila), em sangue (hemoglobina), ocorre nos intestinos, no centro de gravidade do corpo ou hara, de acordo com a fórmula:
12 26
mg __O2______ fe (Co, Ni)
24 56
Magnésio tem o número atómico de 12 e o peso atómico de 24; o ferro tem o número atómico de 26 e o peso atómico de 56. O ferro é irmão do cobalto e do níquel; são parentes e devem ser considerados como parte da mesma família. Qual é o meio entre estes dois elementos? Através de que elemento o magnésio se muda em ferro? O que tem de ser adicionado? Dois átomos de oxigénio.
A verdadeira forma do magnésio é a fusão nuclear de dois carbonos:
12 6
mg c
24 = 12
Deste modo, podem formar dois átomos de oxigénio. Daí resultará o ferro. Estes dois átomos de oxigénio provêm da respiração.
A cura natural da deficiência de ferro, ou anemia, é comer mais vegetais frescos e exercitar uma respiração activa. Antes do advento da moderna civilização, uma pessoa que começava a sofrer os sintomas de anemia, poderia ainda ter razoável intuição para seguir este autotratamento.
O homem moderno, entretanto, rapidamente absorve qualquer conselho dos especialistas. Por exemplo, as pessoas lêem os meus artigos sobre macrobiótica com o intuito de aprenderem o que devem comer. Isto é um absurdo! Eu repito várias vezes por dia o conselho para mastigaram bem. Que falta de senso! As pessoas fazem cursos para aprender como respirar, como dar à luz e como morrer.
-----
(*) Fragmento de um texto de Michio Kushi, publicado no «East West Journal»
+
<michio-3>
O FERRO E A TRANSMUTAÇÃO (*)
(*) Este texto de Michio Kushi foi transcrito de um seminário realizado em Dezembro de 1974 e publicado em «One Peaceful World Nº 8»
O discernimento depende da qualidade dos glóbulos brancos, especialmente ferro. O âmago do ferro provém - a melhor qualidade - não do ferro que ingerimos na comida; a melhor qualidade provém por transmutação no nosso corpo.

Ingerimos comida animal e sangue, em bifes e hamburgers. Aí encontra-se ferro. No caso de comida animal, chamamos a isso hemoglobina. No caso de vegetais, chamamos clorofila.
Hidrogénio, oxigénio, nitrogénio são elementos leves circulando espiralmente numa cadeia. No centro existe magnésio. Na hemoglobina, não obstante ser complicado, é a mesma estrutura : hidrogénio, oxigénio, nitrogénio. Mas o interior é diferente, é ferro. Esta é a diferença entre plantas e animais.


Como é que aquele centro se muda em ferro?
Comemos vegetais; digerimo-los e tomamos assim magnésio. Como disse, tal magnésio é electrificado, magnetificado. 
Na circulação, dirige-se aos milhões de sacos de ar dos pulmões; o sangue chega, junto com o ar, a fusão realiza-se entre os glóbulos brancos e o oxigénio. 
O sangue transporta magnetismo, que é agora activado, carregado.
Isto não é uma forma sólida, é mais frágil, movendo-se. 
Quando o magnésio yang e o oxigénio yin fundem, é introduzido um elemento X. Este elemento X é o ferro. É diferente do ferro existente no solo, que é muito áspero. 

Este ferro realizado internamente nunca enferruja; mais, o magnetismo deste ferro é muito mais intenso do que o magnetismo que possui o ferro do solo.


Aquele que se alimenta de comida vegetal possui muito mais fortemente este sentido de direcção, de opinião. É mais fácil ver a direcção da sua vida, o curso deste universo, e como seguir. Estes triliões de compassos apontam para o infinito. Então começamos a caminhar nessa direcção, sentimos que essa é a direcção certa. Através disso formamos o nosso pensamento. Pensamentos como «a vida humana é efémera mas a nossa vida real é eterna», ou «isto é infinitésimo mas o universo é infinito». Começamos a ver como muitos valores são apenas valores relativos, não absolutos. Tal pensamento cresce pela qualidade dos glóbulos vermelhos.
Se comemos carne animal, acontecem certas coisas dentro do nosso corpo. O ferro, o sangue, provêm igualmente do reino vegetal, por transmutação. No cão, vaca ou tigre, esse ferro era também forte. Mas se nós comemos dessa carne, o ferro é enfraquecido por um ácido. A proteína animal decompõe-se. O putrificação ocorre no nosso sistema digestivo. Por tal facto, essa boa qualidade de ferro altera-se, torna-se uma má qualidade de ferro.
O nosso sangue mantém um alcalino fraco, e o ferro do nosso sangue mantém-se muito sensível. Mas se o sangue se torna mais ácido, perdemos essa qualidade e começamos a ficar insensíveis. A nossa direcção ziguezagueia e segue por caminhos loucos. Quando ingerimos boa qualidade vegetal, a nossa direcção aponta para o infinito. Se estamos ingerindo comida animal, a direcção vai em sentido contrário. Se também começamos a comer açúcar, com tal ambiente a sensibilidade deste ferro é afectada. Com comida animal, o nosso pensamento é geralmente diminuído. Se tomarmos açúcar, sumos de frutas, e especialmente drogas, perdemos completamente a nossa direcção. Os glóbulos vermelhos movem-se literalmente em confusão na corrente sanguínea, em vez de seguirem correctamente.
É deste modo que a comida nos afecta - alguma tornando o nosso ferro forte, outra enfraquecendo-o. Se mastigamos bem - o que significa tornando a nossa comida alcalina e fazendo-a transmutar mais facilmente dentro do nosso corpo - e se somos activos, gerando calor, então podemos magnetizar mais minerais como o magnésio, ferro e cá1cio.

O cozinhar serve também para magnetizar. O discernimento daquele comedor de alimentação cozinhada é bem superior ao do comedor de alimentos não cozinhados, apesar de ambos serem superiores ao de um alimentado a comida animal. A psicologia e a psiquiatria falam de muitas coisas. Mas falta-lhes isto completamente. Não podem pois criar a correcta pessoa.

Estudante: Que factores mudam de facto o magnésio e o oxigénio em ferro?
Michio: Que factores? Yin e Yang!
Ou mais precisamente: o carbono combina facilmente com o oxigénio.
O magnésio é semelhante ao carbono. O carbono por si só não está ainda magnetizado; na forma de magnésio, ele torna-se electrificado, fica num estado plasmático podendo então combinar-se.

O estado plasmático significa: isto (o objecto) é sólido. O oxigénio aparece e não se combina; se aquecermos este objecto, então talvez se possa combinar com o oxigénio, por meio de alguma combinação química — monóxido ou dióxido de carbono. Mas isto é ainda difícil; seguidamente, isto transforma-se numa forma gasosa e a fusão é muito mais possível.

O estado seguinte é aquilo a que chamamos plasma. (Michio acende um fósforo).
É esta forma, a forma do fogo. Os electrões e protões movem-se. Enquanto se movem, aparece mais oxigénio, é a fusão simples. Este fogo, sem oxigénio, não se realiza. Na nossa corrente sanguínea existe um pequeno fogo, electrificado, magnetizado. Ele necessita de oxigénio.
A fusão realiza-se e cria-se ferro.

A corrente do Ki vem da terra e do céu, activando. Tal é distribuído a todo o fluido sanguíneo, portanto este fluido é um fluido electromagnético. Então, esses elementos metálicos em estado plasmático combinam com o oxigénio e ocorre a transmutação.
Diariamente criamos ferro no nosso corpo. A falta de ferro chama-se anemia. O tratamento usual é ingerir pastilhas de ferro. Outro tratamento recomendado é comer muita carne — porque tem sangue. Mas a melhor maneira é in-gerir muitos vegetais verdes, que têm muito magnésio; e mudando-o em ferro no nosso corpo.


Estudante: Porque é a anemia comum no princípio da macrobiótica?
Michio: Durante longo tempo essas pessoas estiveram comendo ferro já obtido na forma animal, portanto, a sua capacidade para transmutar é pobre, a carga para electrificar estes elementos é fraca e não se realiza bem.

Estudante: Como é que define a esquizofrenia?
Michio: A esquizofrenia acontece quando a qualidade do ferro é má.. É tudo.
O problema dos esquizofrénicos é sempre um problema intestinal.
O problema intestinal precede-a; o ferro existe aí, por exemplo.
A melhor qualidade que o ferro produz é — digamos — l00. Este número representa o grau de magnetismo. Algumas dietas de vegetais podem fornecer 70. 0 ferro de qualidade animal dá 40. O grau 100 é fornecido por um ambiente alcalino, assegurado por cereais e vegetais.

Agora, o cérebro. A substância interna e ácido glutâmico. Este ácido é sintetizado dentro do nosso corpo. Não necessitamos de o trazer de fora. Pela carga do fluido ki e da electricidade, este ácido começa a decompor-se em dois químicos que têm nomes complicados que eu não me lembro. Chamemo-lhes X e Y. As substâncias do químico X fazem-nos pensar ‘siga’, e as substâncias do composto Y fazem-os pensar ‘pare’. Ainda, o yin e o yang. Para ter este ácido glutâmico, é preciso a acção de um agente. Esse agente é o grupo da Vitamina B e outros enzimas. Na a1imentação, os cereais integrais têm as melhores combinações da vitamina B. Se são comidos, o seu cérebro está limpo. Nada de problemas com o ácido glutâmico. Contudo, se ingerimos carne ou açúcar, tais vitaminas B são digeridas e não sintetizadas.

Estudante: Como é que a cozedura magnetiza a comida?
Michio: A cozedura significa aplicar calor. Durante a cozedura, cada átomo expande-se e os electrões rodam velozmente, aproximando-se do estado plasmático. Quando comemos, o alimento é mais facilmente electrificado pela corrente do ki. O cozinhar tornou o homem superior ao homem que não usa a cozedura. A arte da cozedura fez uma época. E a alimentação cerealífera criou a formação humana. A cozedura era a divisão entre o homem primitivo e o superior, intelectual. Quando se conhece a macrobiótica e como usar isto, então está-se criando uma humanidade suprema.
-----
(*) Este texto de Michio Kushi foi transcrito de um seminário realizado em Dezembro de 1974 e publicado em «One Peaceful World Nº 8»
+
===================================================================
<michio-4>
EQUILÍBRIO DOS ELEMENTOS (*)
(*) Este texto de Michio Kushi foi transcrito de um seminário realizado em Janeiro de 1975 :

 « The Unifyng Principle in The World of Physics and Chemistry - Part II »

A semana passada estudámos a transmutação dos elementos.
Agora, suponhamos que o sódio pode mudar-se em potássio pela adição de oxigénio num processo de fusão nuclear.
Então o potássio, pela eliminação do oxigénio, mudará em sódio.
Descubram a tecnologia para que se realize esta transmutação.
Espantosamente, este processo realiza-se no nosso corpo a todo o momento.
Do mesmo modo, magnésio e cálcio, que se encontram ao lado do sódio e do potássio na tabela periódica, também se transmutam, de trás para diante, com adição ou subtracção de oxigénio.
Estes quatro elementos são básicos no nosso corpo. Os outros minerais existem no nosso corpo, mas estes quatro são os básicos.

Movem-se no nosso corpo através do plasma sanguíneo. São os glóbulos vermelhos, os glóbulos brancos, as plaquetas sanguíneas, fluindo no plasma sanguíneo, que é denso e gelatinoso. Neste plasma segue o magnésio, o cálcio, sódio e o potássio. Estes quatro elementos estão carregados electricamente, +e -.Estão prontos a receber oxigénio para mudar de um para outro.

O núcleo da clorofila é magnésio; o carbono, hidrogénio e oxigénio orbitam na periferia. A clorofila encontra-se no reino vegetal. O núcleo da hemoglobina, por outro lado, é ferro; e do mesmo modo, carbono, hidrogénio e oxigénio orbitam na periferia. A hemoglobina encontra-se no reino animal. Reparem que a estrutura periférica é a mesma para ambas. Somente o núcleo é diferente: o de um é magnésio, o de outro é ferro.

Agora, o reino animal depende do reino vegetal para a sua alimentação, e o seu centro sanguíneo, hemoglobina, contém ferro.
Realiza-se uma transmutação: 
magnésio muda-se em ferro.
12 26
Mg O2 Fe (co, Ni)
24 56
Magnésio tem o número atómico de 12 e o peso atómico do 24;o ferro o número atómico de 26 e o peso atónico de 56.O ferro é irmão do cobalto e do níquel; são parentes, e devem ser considerados como parte da mesma família.

Qual é o meio entre estes dois elementos?
Através de que elemento o magnésio se muda em ferro?
O que tem de ser adicionado? Dois átomos de oxigénio.
A verdadeira forma do magnésio é a fusão nuclear de dois carbonos
12
Mg = 2 (6/12 C)
24
Deste modo podem formar dois átomos de oxigénio.
Daí resultará o ferro. Estes dois átomos de oxigénio provêm da respiração.

A doença chamada anemia, causada pela falta de ferro no sangue, é usualmente curada pela ingestão de grande quantidade de carne, ou outro alimento animal, que é rico em ferro, ou tomando pastilhas de ferro. O ferro encontra-se na carne, pois esta é feita de sangue, e o sangue é rico em hemoglobina. Este é um método de emergência contra a anemia.

Existe outro método, lento, contudo, para tratar a anemia. Devemos comer mais vegetais verdes, que são ricos em clorofila. Ao mesmo tempo devemos respirar mais activamente. Tornamo-nos mais activos. Então o núcleo de magnésio da clorofila transmutar-se-á em ferro, enriquecendo deste modo o sangue com hemoglobina. A anemia desaparecerá.

De um modo similar, outras doenças podem ser curadas pela compreensão das transmutações.
Agora compreendemos que o sódio mudará em potássio pela adição de oxigénio. Assim, quando se sofre de ossos fracos, pensamos normalmente que se deve beber mais leite que contém muito cálcio.

Mas, se compreendermos (que ele) provém, via transmutação do magnésio, então para fortalecer os ossos devemos ingerir comidas ricas em magnésio e tornarmo-nos muito activos para aumentar a quantidade de oxigénio no corpo. Por transmutação obtém-se o cálcio

Qual é o elemento de ligação entre o sódio e o magnésio? É o hidrogénio.
Qual é o elemento de ligação entre o potássio e o cálcio? Do mesmo modo, é o hidrogénio.

Há um elemento que se encontra exactamente entre o sódio e o potássio. É o fósforo.
Há um elemento que se encontra exactamente entre o magnésio e o cálcio. É o enxofre.
Ainda, qual é o elemento de ligação entre o fósforo e o enxofre? É novamente o hidrogénio.
São o fósforo e o enxofre elementos yin ou yang? São fáceis ou difíceis de arder? Fáceis de arder. Estes elementos são a nossa mentalidade, realizam a nossa função cerebral.

Claro, existem muitas outras coisas, mas estes são os elementos básicos.
Os quatro elementos inferiores, sódio, potássio, magnésio e cálcio, formam a nossa constituição física. Os dois elementos superiores, fósforo e enxofre, formata a nossa constituição mental.
Aprendemos que no arroz integral, o interior é um carbono hidratado: carbono, hidrogénio e oxigénio. As camadas exteriores são formadas de diversas espécies de proteínas: carbono, hidrogénio, oxigénio, mais nitrogénio. Claro que outros minerais se encontram aí: ferro, sódio, potássio, etc., assim como o fósforo. A estes chamamos em particular ‘fatin’ ou ‘phatic acid» . É um composto de fósforo. Devido a este fósforo, que existe em grandes quantidades no arroz integral e em outros cereais, se os analisarmos em ácidos e alcalinos, serão ácidos. Assim, algumas pessoas dizem que os cereais são ácidos e portanto maus para serem comidos.

Mas aquele «phatic acid», aquela combinação de fósforo , é uma barreira contra a intrusão de qualquer forte veneno. Esse ácido realiza combinações químicas com os venenos numa tentativa de os neutralizar. Já que o fósforo é o ponto central entre sódio e potássio, tem pois a capacidade de neutralizar qualquer excesso de sódio ou potássio.

A fonte de sódio é o sal, o mar. O ar é a fonte de oxigénio. E o reino vegetal é a fonte de potássio. A água subterrânea e a das chuvas é a fonte de hidrogénio: H 2 0.O ar é também a fonte de nitrogénio, que é também fixado na superfície do solo pelas leguminosas. O reino vegetal é também a fonte de magnésio. Os mariscos são a fonte de cálcio. O carbono é encontrado no solo.
De qualquer maneira, no mundo biológico o maior antagonismo e complementaridade é o existente entre o sódio e o potássio. E o fósforo realiza o equilíbrio entre eles. Do mesmo modo, o enxofre realiza o equilíbrio entre o magnésio e o cálcio. Para existir equilíbrio entre o carbono, oxigénio e nitrogénio, é a água o intermediário.

Quando comemos devemos sempre tentar manter o equilíbrio. Sagan Ishizuka, o professor de George Oshawa, achava que este equilíbrio deveria ser 1 de sódio por 5 de potássio. Louis Kervran investigava também o equilíbrio entre o sódio e o potássio, porque este equilíbrio é a chave para manter saudáveis os nossos corpos. Na minha opinião, este equilíbrio pode ser de 1 para 7. Todavia, este equilíbrio não é somente sódio e potássio, é também o equilíbrio entre os minerais yang e os minerais yin. Este equilíbrio pode ser de 1 por 5 até 1 para 10,na nossa alimentação diária. Quando o nosso equilíbrio alimentar é de 1 por 5, tornamo-nos então muito yang. Quando o nosso equilíbrio é de 1 por 10, então tornamo-nos muito yin. Quando o nosso equilíbrio é de 1 por 7, geralmente tornamo-nos equilibrados.
-----
(*) Este texto de Michio Kushi foi transcrito de um seminário realizado em Janeiro de 1975 : « The Unifyng Principle in The World of Physics and Chemistry - Part II »
+
================================================================
<michio-2>

  • BIBLIOTECA DO GATO
  • OBRAS SOBRE MACROBIÓTICA
DE MICHIO KUSHI, JORGE OSHAWA E OUTROS AUTORES
  1. Anthony J. Sattilaro - Rappelé à la Vie - Une Guérison du Cancer ( Recalled by Life - The Story of my recovery from Cancer) - Ed. Calmann-Lévy - Paris - 1983
  2. Aveline Kushi with Wendy Esko - The Macrobiotic Cancer Prevention Cookbook - Avery Publishing Group Inc - New York - 1988
  3. Eugénia Varatojo - Francisco Varatojo - Cozinha Natural - Deliciosas Receitas Macrobióticas - Ideias e Receitas para uma Alimentação Mais Saudável - Ed. Instituto Kushi - Lisboa - 1988
  4. Flávio Zanatta - Macrobiótica - As Bases Científicas - Ed. Portuguesa de José Galamba - 1973 (?)
  5. Ilse Clausnitzer - Guia Prático da Alimentação Macrobiótica Zen Segundo o Prof. Oshawa - Associação Macrobiótica de Porto Alegre - 1969
  6. Iona Teeguarden - Liberdade Através da Alimentação - Introdução à Cozinha Natural - Ed. Ground - Rio de Janeiro - 1977
  7. Jorge Oshawa - A Filosofia da Medicina Oriental - Macrobiótica Zen - Associação Macrobiótica de Porto Alegre - 4ª edição - 1970
  8. Jorge Oshawa - Introdução à Macrobiótica - Versão ocidental actualizada da macrobiótica zen por William Dufty - Associação Macrobiótica de Porto Alegre - Edição Portuguesa de José Galamba - 1976
  9. Jorge Oshawa - Macrobiótica Zen - Arte da Longevidade - Associação Macrobiótica de Porto Alegre - edição portuguesa: Porto - 1976
  10. Jorge Oshawa - O Câncer e a Filosofia do Extremo Oriente - Associação Macrobiótica de Porto Alegre - s/d
  11. Marcio Bontempo - Introdução à Macrobiótica e Dieta dos Dez Dias - Ed. Ground - Rio de Janeiro - 1977
  12. Maria Allgayer Costa - Minhas Experiências Através da Macrobiótica - Associação Macrobiótica de Porto Alegre - 1972
  13. Michio Kushi - A Arte da Cura e o Desenvolvimento Espiritual - Trad. de Luís Rosado - Ed. Pélagus - Lisboa - 1973
  14. Michio Kushi - Agricultura Natural - Plantando a Horta das Delícias - Ed. Cosmogénese - Lisboa - 1978
  15. Michio Kushi - Basic Home Remedies - Ed. One Peaceful World Press - Becket, Massachusetts - 1994
  16. Michio Kushi - Crime & Diet - The Macrobiotic Approach - Edited by Edward Esko - Ed. Japan Publications, Inc - Tokyo and New York
  17. Michio Kushi - Cura Natural pela Macrobiótica - Edição de Jacinto Rosa Vieira - 1978 - c/ índice remissivo e uma nota biográfica sobre o autor
  18. Michio Kushi - Diagnóstico Visual (Visual Diagnosis ) - Ed. Unimave - Lisboa - 1977
  19. Michio Kushi - Diagnóstico Visual - Ed. Chacra - Prefácio de José Gomes Ribeiro - 1975
  20. Michio Kushi - How to See Your Health : Book of Oriental Diagnosis - Japan Publications, Inc - New York - 1980 -
  21. Michio Kushi - Kushi Institute Study Guide - Temas de Estudo sobre Macrobiótica - Prefácio de Francisco Varatojo - Lisboa - 1983
  22. Michio Kushi - Le Banquet de la Guérison - La Guérison Naturelle par la Macrobiotique (The Macrobiotic Way of Natural Healing) - editado por Edward Esko - Prefácio de Robert S. Mendelsohn - Col. L'Ordre de L'Univers - Paris - 1980
  23. Michio Kushi - Macrobiótica - Seminários em Lisboa 1977 - Ed. Fundo de Apoio aos Seminários Macrobióticos - 1978
  24. Michio Kushi - Macrobiótica para uma Nova Era - Súmula de alguns temas importantes dos seminários de Michio Kushi ( Macrobiotics: The Way of Life in the Age of Humanity ) - Trad. de Rosa Maria Calado e José Augusto Leal - Ed. Unimave - Lisboa - 1978
  25. Michio Kushi - O Diagnóstico e a Cura das Principais Doenças, Segundo a Medicina Oriental - Prefácio e tradução de Gomes Ribeiro - Ed. Cosmogénese - Caxias - 1976
  26. Michio Kushi - O Diagnóstico na Medicina Oriental (Introduction to Oriental Diagnosis) - Uma introdução Michio Kushi - Compiladores : William Tara e David Lasocki - Ed. O Sétimo Círculo - Porto - 1978
  27. Michio Kushi - O Livro da Macrobiótica - Via Universal para a Saúde e a Felicidade ( The Book of Macrobiotics - The Universal Way to Health and Hapiness) - Trad. Emanuel Cirne - Col. «A Árvore da Vida» - Ed. Sétimo Círculo - Publicações escorpião - Porto - 1978
  28. Michio Kushi - O Sonho da Vida - Colecção Solar Nº 1 - s/d
  29. Michio Kushi - Saúde e Felicidade pela Macrobiótica (The Teaching of Michio Kushi - Volume One) - Prefácio e Tradução de Gomes Ribeiro - Ed. Cosmogénese - Lisboa - 1977
  30. Michio Kushi - SOS Macrobiótica - Curas Naturais - Ed. Sol Nascente - São Paulo - s/d
  31. Michio Kushi - The Book of Macrobiotics - The Universal Way of Health, Happiness and Peace - Ed. Japan Publications, Inc - Tokyo and New York - 1987 - 370 páginas - c/ índice remissivo
  32. Michio Kushi & Martha C. Cottrell, MD with Mark N. Mead - AIDS, Macrobiotics and Natural Immunity - Ed. Japan Publications, Inc - Tokyo and New York - 1990 - 500 páginas - c/ índice remissivo
  33. Michio Kushi e George Oshawa - Medicina Macrobiótica - Ed. Tao - Brasília - 1977 - Trad. de Vera Cartaxo, Nelson Abraão e Márcio Lisboa Jr
  34. Michio Kushi with Alex Jack - The Cancer Prevention Diet - Michio Kushi's Nutritional Blueprint for the Relief and Prevention of Disease - St. Martin's Press - New York - 1983 - 460 páginas - c/ índice remissivo
  35. Michio Kushi with Edward Esko - The Macrobiotic Approach to Cancer - Avery Publishing Group Inc. - New York - 1981
  36. Michio Kushi with Edward Esko - The Philosopher's Stone - Michio Kushi's Guide to Alchemy, Transmutation, and the New Science - Ed. One Peaceful World - Becket - Massachusetts - 1994 -
  37. Rosa Maria Calado - A Macrobiótica na Nossa Cozinha - Receitas para seguir a alimentação macrobiótica em Portugal - Ed. da autora - Lisboa - 1978 ■ 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...